A EMTU iniciou oficialmente o processo de liquidação da empresa. A decisão ocorreu em Assembleia Geral Extraordinária, que definiu o nome do liquidante, o prazo estimado para a extinção da companhia e a composição do novo Conselho Fiscal.
Edilson José da Costa, ex-diretor-presidente, assumiu como liquidante da EMTU. Ele terá a responsabilidade de elaborar o balanço patrimonial em até 30 dias. Além disso, poderá manter a empresa ativa por até 90 dias para garantir a transição de atividades.
Apesar da mudança, a EMTU manterá o serviço de ônibus normalmente. As tarifas também continuarão calculadas com base na distância dos itinerários. A população não sofrerá impactos durante esta fase de transição.
O processo de liquidação pode durar até 180 dias, com possibilidade de prorrogação. Nesse período, todos os documentos oficiais da empresa deverão incluir a expressão “em liquidação”.
Conselho Fiscal é definido para a nova fase
A EMTU contará com um novo Conselho Fiscal durante o processo. Entre os membros titulares estão Hélio Fumio Kubata, Bety Tichauer, Priscilla Reinisch Perdicaris, André Isper Rodrigues Barnabé e Roberta Campedelli Ambiel Gonçalves. Cada um conta com um suplente designado para auxiliar na função.
- Leia também: Qual o modal de transporte mais utilizado no Brasil?
Atribuições da EMTU passam para a Artesp
Com a extinção da EMTU, as funções de regulação e planejamento do transporte coletivo metropolitano passam para a Artesp. A medida integra o programa São Paulo na Direção Certa, que busca modernizar a gestão pública.
Essa reestruturação pretende melhorar a integração dos modais – como ônibus, trens e metrôs – por meio de uma administração mais eficiente e centralizada.
Conclusão
A liquidação da EMTU marca uma nova fase na mobilidade urbana de São Paulo. O processo busca simplificar a gestão do transporte coletivo sem afetar os usuários.
Deixe um comentário