Tag: Transporte

  • Obras do Complexo Penha avançam e impulsionam expansão da Linha 2-Verde

    Obras do Complexo Penha avançam e impulsionam expansão da Linha 2-Verde

    As obras do Complexo Penha, que fazem parte da expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, atingiram 52% de avanço físico. O projeto, localizado na Zona Leste da capital, vai integrar três linhas metroferroviárias – 2-Verde, 3-Vermelha e 11-Coral – além de um terminal de ônibus já existente.

    Nova estação Penha da Linha 2-Verde está em construção

    A futura estação da Linha 2-Verde já conta com a execução de estruturas internas, além do revestimento do túnel de via e das paredes do acesso leste. Quando finalizada, terá 25 metros de profundidade e 17,5 mil m² de área construída. A expectativa é atender até 102 mil passageiros por dia.

    Obras da CPTM e da Linha 3-Vermelha também estão em andamento

    A estação da Linha 11-Coral da CPTM já passa pela construção de lajes, vigas, pilares e reservatórios. Na estação existente da Linha 3-Vermelha, a obra amplia a área de mezanino e inclui a instalação de uma nova cobertura metálica.

    Complexo Penha será base de operação dos tatuzões

    O Complexo Penha será ponto de montagem e partida de duas tuneladoras. A tuneladora Cora Coralina escava no sentido Vila Prudente e passará por remontagem para operar entre Penha e Rapadura. Um segundo equipamento escavará o trecho em direção à rodovia Dutra.

    Expansão da Linha 2-Verde terá 8 estações até 2028

    O prolongamento da Linha 2-Verde acontece em duas etapas. A primeira, com entrega prevista para 2027, ligará Vila Prudente a Vila Formosa. A segunda, até a Penha, será finalizada em 2028. No total, serão 8,4 km de trilhos e 8 novas estações, com capacidade de transportar 320 mil passageiros por dia.

    Conclusão

    O Complexo Penha avança como peça fundamental na expansão do transporte público da Zona Leste, conectando modais e facilitando a mobilidade urbana em São Paulo.

  • Domingão Tarifa Zero completa 500 dias com aprovação de 97,5%

    Domingão Tarifa Zero completa 500 dias com aprovação de 97,5%

    O programa Domingão Tarifa Zero, da Prefeitura de São Paulo, completou 500 dias de operação com 215 milhões de passagens gratuitas registradas. A iniciativa, implantada em dezembro de 2023, garante transporte gratuito aos domingos e feriados selecionados. Uma pesquisa recente mostrou que 97,5% dos passageiros aprovam o programa.

    Alta aprovação reflete a qualidade do serviço

    Segundo a pesquisa da SPTrans, os usuários destacam a confiança no trajeto, a facilidade de uso dos ônibus, o atendimento dos profissionais e a segurança como pontos fortes. A assistente administrativa Cintia Ribeiro elogia o programa por facilitar seus passeios em família, como visitas a parques, centros comerciais e pontos turísticos.

    Lazer e inclusão social marcam os principais destinos

    A maior parte das viagens ocorre por lazer, com o Parque do Ibirapuera liderando entre os destinos mais visitados. Ao todo, 70% das viagens têm como objetivo o lazer. Os dados ainda revelam que 49% dos deslocamentos são para passeios e 20% para visitas a amigos e familiares.

    Perfil dos usuários destaca diversidade

    Entre os beneficiados pelo Domingão Tarifa Zero, 54% são mulheres e 63% se autodeclaram pretos ou pardos. Quase metade dos passageiros têm até 35 anos, e 77% possuem pelo menos o ensino médio completo.

    Programa amplia acesso e fortalece mobilidade urbana

    Criado para promover mobilidade e inclusão, o Domingão Tarifa Zero elimina a necessidade de validar o Bilhete Único aos domingos. Com isso, o programa amplia o acesso ao transporte e fortalece a conexão da população com espaços culturais e de lazer da cidade.

    Conclusão

    Com alta aprovação e milhões de viagens gratuitas, o Domingão Tarifa Zero se consolida como uma política pública de grande impacto social e cultural.

  • EMTU entra em processo de liquidação com novo liquidante nomeado

    EMTU entra em processo de liquidação com novo liquidante nomeado

    A EMTU iniciou oficialmente o processo de liquidação da empresa. A decisão ocorreu em Assembleia Geral Extraordinária, que definiu o nome do liquidante, o prazo estimado para a extinção da companhia e a composição do novo Conselho Fiscal.

    Edilson José da Costa, ex-diretor-presidente, assumiu como liquidante da EMTU. Ele terá a responsabilidade de elaborar o balanço patrimonial em até 30 dias. Além disso, poderá manter a empresa ativa por até 90 dias para garantir a transição de atividades.

    Apesar da mudança, a EMTU manterá o serviço de ônibus normalmente. As tarifas também continuarão calculadas com base na distância dos itinerários. A população não sofrerá impactos durante esta fase de transição.

    O processo de liquidação pode durar até 180 dias, com possibilidade de prorrogação. Nesse período, todos os documentos oficiais da empresa deverão incluir a expressão “em liquidação”.

    Conselho Fiscal é definido para a nova fase

    A EMTU contará com um novo Conselho Fiscal durante o processo. Entre os membros titulares estão Hélio Fumio Kubata, Bety Tichauer, Priscilla Reinisch Perdicaris, André Isper Rodrigues Barnabé e Roberta Campedelli Ambiel Gonçalves. Cada um conta com um suplente designado para auxiliar na função.

    Atribuições da EMTU passam para a Artesp

    Com a extinção da EMTU, as funções de regulação e planejamento do transporte coletivo metropolitano passam para a Artesp. A medida integra o programa São Paulo na Direção Certa, que busca modernizar a gestão pública.

    Essa reestruturação pretende melhorar a integração dos modais – como ônibus, trens e metrôs – por meio de uma administração mais eficiente e centralizada.

    Conclusão

    A liquidação da EMTU marca uma nova fase na mobilidade urbana de São Paulo. O processo busca simplificar a gestão do transporte coletivo sem afetar os usuários.

  • Qual o modal de transporte mais utilizado no Brasil?

    Qual o modal de transporte mais utilizado no Brasil?

    Entre os diferentes meios disponíveis, qual o modal de transporte mais utilizado no Brasil? A resposta é clara: o rodoviário. Ele domina tanto o transporte de cargas quanto o deslocamento de passageiros em todo o território nacional, sendo responsável por cerca de 65% da movimentação de mercadorias e 96% do transporte de pessoas no país, segundo dados de órgãos como o IPEA e o TCU.

    Por que o Brasil depende tanto do transporte rodoviário

    Essa forte presença do modal rodoviário não surgiu por acaso. A partir da década de 1950, o governo federal priorizou investimentos em rodovias para estimular a integração nacional e o desenvolvimento econômico. A expansão da malha rodoviária também coincidiu com o crescimento da indústria automobilística no Brasil, fortalecendo ainda mais a opção pelas estradas como principal via de deslocamento.

    Enquanto outros países investiam fortemente em modais ferroviários e hidroviários, o Brasil optava por expandir suas rodovias. Isso gerou uma matriz de transporte altamente concentrada, que até hoje impacta a economia e a mobilidade do país.

    Vantagens percebidas no modal rodoviário

    O transporte rodoviário oferece flexibilidade na entrega porta a porta, facilidade de acesso a regiões afastadas e agilidade na distribuição urbana. Para pequenas distâncias e cargas fracionadas, essa modalidade costuma ser mais prática e eficiente.

    Além disso, a extensa malha rodoviária brasileira cobre áreas urbanas, rurais e zonas industriais, permitindo que empresas realizem entregas diretas sem necessidade de transbordos, o que reduz o tempo de operação.

    Os principais desafios do modelo atual

    Apesar das vantagens, a dependência quase total do modal rodoviário apresenta diversos desafios. A infraestrutura das rodovias brasileiras, em muitas regiões, encontra-se em condições precárias, com falta de manutenção, sinalização deficiente e riscos constantes de acidentes.

    Outro ponto crítico são os altos custos operacionais, especialmente com combustível, pedágios e manutenção de frota. Esse cenário impacta diretamente os preços de produtos e a competitividade do setor logístico. Além disso, o modal rodoviário tem alto impacto ambiental, com grande emissão de gases poluentes e congestionamentos nas regiões metropolitanas.

    A necessidade de diversificação da matriz de transporte

    Diante desses problemas, especialistas em logística e mobilidade apontam para a urgência de diversificar os modais utilizados no Brasil. A ampliação do uso do transporte ferroviário e hidroviário, por exemplo, poderia reduzir custos logísticos, aliviar as rodovias e diminuir os impactos ambientais.

    O transporte ferroviário, embora tenha participação reduzida atualmente, apresenta alto potencial para cargas pesadas e de longa distância, com menor custo por tonelada transportada. Já o modal hidroviário, especialmente na região Norte, pode ser explorado de forma mais eficiente com investimentos em infraestrutura portuária e navegação.

    Transporte público urbano e o papel do modal rodoviário

    No ambiente urbano, o modal rodoviário também predomina por meio dos ônibus. Em diversas cidades, o transporte coletivo sobre pneus é o principal meio de deslocamento da população. Porém, sem integração adequada com metrôs, trens ou ciclovias, esse sistema se mostra sobrecarregado e pouco eficiente.

    O investimento em corredores exclusivos de ônibus, sistemas BRT e bilhetagem integrada tem ajudado a melhorar a mobilidade em algumas capitais. Ainda assim, o modal rodoviário urbano continua enfrentando desafios como lotação, atrasos e infraestrutura deficiente.

    Tendências para o futuro da mobilidade no Brasil

    O fortalecimento de modais alternativos está no radar de políticas públicas e planos de logística nacional. Nos próximos anos, espera-se uma maior integração entre os meios de transporte, com foco na multimodalidade. Esse modelo busca unir os pontos fortes de cada modal – como a flexibilidade do rodoviário, a eficiência do ferroviário e o baixo custo do hidroviário – para formar uma cadeia logística mais equilibrada e sustentável.

    Também cresce o debate sobre mobilidade urbana sustentável, com incentivo ao uso de bicicletas, veículos elétricos e maior valorização dos pedestres. A descentralização dos centros urbanos e a digitalização dos sistemas de transporte são outras tendências que devem ganhar força no curto e médio prazo.

    Reflita sobre o modelo de transporte da sua cidade

    Agora que você entende qual o modal de transporte mais utilizado no Brasil, pense em como a sua cidade pode investir em alternativas sustentáveis e eficientes. Apoie políticas públicas que incentivem a diversificação da matriz de transporte e promova o debate sobre mobilidade mais inteligente para todos.